quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

os deuses devem estar loucos

Volta não vira, mas principalmente em épocas festivas eu e umas amigas minhas recebemos um e-mails...como direi? hum...sui generis?

Não fazem parte daquela categoria irritante das correntes (aliás, muito obrigada a todos os que insistem em mandar-me isso, já repararam que nunca recebem mails meus desse género? porque será? talvez porque são lixo electrónico? anyway...nunca foram reenviados e ainda assim eu continuo alive and kicking, e quando os enviei eles não surtiram efeito-dahhhhhh- o amor da minha vida não me telefonou nem me apareceu à porta de casa-o que de resto seria algo estranho tendo em conta a sua inexistência, adiante).

Também não expõem nenhuma teoria da conspiração.

Não surgem em formato power point.

Mas fazem-me sempre rir, lá isso fazem, e dão-me sempre que pensar. Aliás...acho que devo estar a dever dinheiro a alguém porque aqueles e-mails deviam ser pagos (e bem!) pelo serviço que prestam a quem os lê mas principalmente a mim- fico sempre a filosofar durante pelo menos uns 20 minutos.

São enviados directamente do planeta cotonete e são invariavelmente uma delícia! Às vezes,com muita sorte, até trazem algodão docinho e pipoquinhas, e coisinhas fofinhas e tudo o que mais houver no planeta cor de rosa.

Não me estou a queixar, como já disse dão-me imenso que pensar sobre como, ao contrário do que se diz por aí, existem pessoas que mudam, não se revelam, mudam mesmo, sobre a hipocrisia e a fantasia e as falsas aparências e a linha ténue que divide a sanidade da «loucura» e uma série de outros elementos de mundos que eu prefiro não conhecer nem ter qualquer contacto, (mas caramba! VÃO TRABALHAR!).

O que me assusta é que ontem recebi um mail de uma dessas minhas amigas que terminava com uma pergunta que me assustou, depois de breves considerações sobre mais uma pipoca em rosa pastel havia uma questão:«será que somos nós que somos estranhas?»

Deve haver algo muito errado com o mundo quando começamos a ver o altamente irracional repetido à exaustão até ser considerado normal e depois o aceitamos como algo corrente, quando a aparência ganha terreno face às amizades verdadeiras e quando se vive numa ilusão conjunta.Apre! acho que nesse dia vou estar doente e therefore, não poderei marcar presença.

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