quarta-feira, 29 de abril de 2009

W.T.F.?

Nestes dias em que me despeço dos programas da tarde para todo o sempre, há uma pergunta que se me coloca: o que raios é um «álbum de afectos?», ou um «programa de afectos»? Algum raio de um selo de qualidade? «É um não-sei-que de afectos» e no dia a seguir é um sucesso.

nota: este NÃO é um blog de afectos de acordo com os critérios supra expostos e que nunca são explicados a ninguém e por isso eu também não explico. E tenho dito.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Dos dogmas em jeito de carta aberta

Existem frases que se tornaram clichés e que são usadas a torto e a direito tanta vez que quase perdem o seu significado. Mas este fim-de-semana tive oportunidade(e preferia não ter tido) de experimentar e experienciar alguns deles. E tenho a certeza que afinal são dogmas.

-a pior traição é a que vem de um amigo: porque há coisas que os amigos simplesmente não fazem uns aos outros e que encontram o seu resumo na quebra de confiança (quer estejamos a falar de bens materiais ou do reduto dos sentimentos partilhados ou ainda de códigos de honra que nunca deviam ser quebrados).

-a pior morte é a de alguém que continua vivo: a pessoa continua a existir mas desapareceu, evaporou-se, deixa-se de poder alcançá-la, seja através de que meio fôr (por vontade própria ou da pessoa em causa).

Não quero acreditar, não posso acreditar, afinal de contas eras tu e portanto não passaria pela cabeça de ninguém! E ainda assim parece que é mesmo verdade.

Ao princípio uma história tão absurda que nem processei bem a informação (até porque não podia ser verdade).

Tinhas o teu lado bom e o teu lado mau, como todos nós, mas nunca deixaste antever uma personalidade tão alucinada. Pelo contrário, parecias ter o teu código de honra, muito próprio, muito maleável, mas ainda assim existente.

Não tenho jeito para julgamentos, nem condenações na praça pública à priori. Quero acreditar que está tudo bem contigo, mas quero também acreditar que tiveste um forte motivo, mas daqueles mesmo fortes e irrecusáveis e irrefutáveis, para o que fizeste (todavia, tenho cá um "feeling" que não existe o tal motivo ou a existir não vamos saber qual é).

Infelizmente acho que acredito por causa das mil e uma desculpas coladas a água.

Nem acho que tenha especial azar, não mais do que as pessoas que te eram realmente próximas e a quem traíste de forma tão despudorada, não mais do que as contas delapidadas. Mas fico triste por saber que não eras assim e curiosa por saber o que raios se terá passado para mudares de forma tão abrupta e dissimulada.

O que é triste não é o acto em si (que é sem dúvida grave e repudiante) mas sim o facto de o teres feito a pessoas que te eram tão próximas e com quem cresceste e que se preocupavam contigo. Por o teres feito sem a mínima consideração pelas circunstâncias das pessoas que ingenuamente te quiseram ajudar. E que agora não te reconhecem nos teus actos nem no teu desaparecimento.

terça-feira, 14 de abril de 2009



Ma il mio mistero è chiuso in me
il nome mio nessun saprá!
No, no, sulla tua bocca lo diró
quando la luce splenderà!

Sempre gostei de fusões, de todos tipos. A começar na fusão de pessoas, em encontros que parecem não ter nada a ver com nada (ir na rua e ver o alemão betinho com uma senegalesa linda e cheia de rastas), passando pela gastronomia e a acabar na música. O cd onde esta música está contida é a epítome das fusões (hip-hop meets classic-rapsody overture)

Para além de aliarem estes dois estilos, aparentemente impossíveis de fundir, aliam outros sons. É também de recomendar o hip-hop meets world.

Hoje senti que a minha vida está finalmente na pista para descolar. Já chegou a autorização da torre de controlo e vamos levantar vôo rumo a seja lá onde for.

Foi como estar na pista à espera da autorização para descolar durante tempo a mais,2 anos de tempestade. À última da hora a torre de controlo anulou a autorização e quando a ARC airlines estava prestes a voltar ao hangar...eis que chega a boa notícia:«ARC airlines, flight 026, you have permission to take off».

Juro que quase ouvi os motores e os reactores todos a activarem, exactamente como nesta música.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Filosofias...

Como é que as pessoas normais provam a sua existência, principalmente a sua existência legal?

Se alguém respondeu: «através da exibição do BI» acabou de cometer uma imprecisão. Resposta incompleta (como os meus professores da faculdade adoravam escrever nas minhas respostas, invariavelmente, depois de eu ter escrito 5 páginas acerca de algo em que bastava dizer apenas sim ou não-para a resposta ser considerada correcta, sem mais aquelas, tinha de ter pelo menos 20).

Isto de mostrar o BI não quer dizer nada, há montes de unicórnios com BI. O Pai Natal só não tem um porque já aderiu ao cartão do cidadão.

O BI não basta, é necessário a certidão de nascimento. Não vá eu ter um BI sem ter nascido...Apre! Cruzes! Credo! Nossa Senhora dos Cágados! Tudo a comprovar que nasceu mesmo ou não há nada para ninguém.

Nota: este post vem directamente do planeta stress e versa sobre uma instituição em específico que me vai dar um cartão vermelho que eu quero assim MUITO (há quem queira casar, eu quero ter este cartão)

este post versa sobre uma instituição que trava uma dura batalha contra a burocracia, ou pelo menos gosta de dizer que sim porque na prática...

quinta-feira, 2 de abril de 2009