One-77 VS Bugatti Veron...

Como sabem a autora deste blog tem como amor de eleição voar a baixa altitude, mas não é egoísta por isso deixa-vos aqui duas óptimas opções:



sem dúvida o meu preferido, toda a tradição da Aston Martin condensada numa exclusiva edição edição de 77 exemplares ( de resto um presente de aniversário que a autora deste blog iria A-M-A-R)- a marca britânica em toda a sua classe e com toda a sua potência. Como só percebo um bocadinho de aeronáutica a baixa altitude deixo aqui a alternativa em:

- http://cirrst.blogspot.com/

O bugatti não será bem, bem a mesma coisa mas o autor do blog quase, mas quase me convenceu das virtudes deste bebé...aquela parte em relação aos motores do avião...Anyway... a Bugatti não é uma marca que me faça propriamente sonhar mas o autor deste blog fala tão bem do carro que quase nos convence.

Convém não esquecer é que a Aston com as suas asinhas nos leva a voar mais altooooooooooooooooo.

Parabénssssssssssss

Desta feita os parabéns vão para a Catarina que está na idade das 24 rosas numa jarra.

A Catarina é uma das pessoas que me acompanha nesta viagem no avião chamado planeta Terra e neste projecto chamado «vida» e muitas coisas se poderiam dizer sobre ela mas as palavras são algo redutoras por isso vou só deixar-lhe aqui uma prenda.

Mas olha...gosto de ti aos montes!



nota: devo desde já pedir desculpa à destinatária, a melodia era para ser cantada pelo tio Eddiezinho bebé mas ele atrasou-se a mandar-me o sample por isso fica este senhor que também é catita. Feliz aniversário amiga!

Fly me to the moon...

Loving every minute.

Carpe diem all the way.

No meio desta fantástica montanha-russa que é a existência humana a verdade universal é que de uma forma ou de outra tudo passa, o bom e o mau. Todos os momentos são ultrapassáveis, como nas corridas de obstáculos.

Para mim há algo que continua a ser uma verdade absoluta: continuo a adorar voarrrrrrrrrrrrr.

No meio de tudo isto acho piada a pensar que há uma música que toca frequentemente no meu cérebro-tanto em momentos bons como em momentos maus, sobretudo nos mais felizes como forma de comemoração mas também nos maus como forma de me lembrar que depois da tempestade vem a bonança.E muito mas mesmo muito durante a faculdade «half way there, living on a prayer,take my hand we'll make it swear».



Hoje o que me apetecia mesmo era pôr aqui o tio Sinatra mas fiquei indecisa entre o «Come fly with me» e o «Fly me to the moon» e depois de ontem ter tido a oportunidade de planar um bocadinho baixinho achei que esta ía lindamente.

Energia positiva para todossssssssssssssssssssssss.

Nandinha, Nandinha...

Dei por mim este fim-de-semana a ver a TVI24. Não devia, eu sei, e portanto é bem feito.

Mas quis acreditar que ainda havia esperança de qualidade para aquele canal.

Logo por azar fui parar a uma «coisa» chamada a «a torto e a direito».

Do painel de comentadores consta uma senhora chamada Fernanda Câncio (jornalista e namorada ou ex-namorada no Sr. José Sócrates». Parece-me inteligente, articulada e sabe argumentar mas sofre de um pequeno mal:quer ser mais papista que o Papa. Correcção: é mais papista que o Papa.

É bonito vê-la defender todo e qualquer disparate do seu amor e do partido do seu amor e ser namorada do Primeiro-Ministro não é fácil. Especialmente quando este Primeiro-Ministro está no limiar mínimo da competência.

Mas delírios românticos à parte choca-me vê-la ter aquelas opiniões esquisitas sobre Manuel Alegre e defender a redução do sal no pão daquela forma-foi mesmo real que comparou esta situação a beber água das lagoas, ou foi impressão minha?

POSSO?!

Parece que houve um iluminado qualquer que resolveu agora regular a quantidade de sal que pode, ou não, ter o pão que EU ingiro.

Quase que naquela linha do «eu quero assim, porque eu gosto assim, e portanto tu também vais gostar e querer assim, até porque vais ficar sem alternativa».

Temos aqui um problema. Pão insonso sabe mal, e ponto final.

Resultado, vou ter de apostar numa máquina de fazer pão porque eu gosto de pão com sal.

POSSO?!

make me fly (in every way...)

Eça de Queirós e Ricardo Reis, a mesma verdade

«Nada desejar e nada recear... Não se abandonar a uma esperança — nem a um
desapontamento. Tudo aceitar, o que vem e o que foge, com a tranquilidade
com que se acolhem as naturais mudanças de dias agrestes
e de dias suaves. E, nesta placidez, deixar esse pedaço de matéria
organizada que se chama o Eu ir-se deteriorando e decompondo
até reentrar e se perder no infinito Universo... Sobretudo não ter
apetites. E, mais que tudo, não ter contrariedades.»

Os Maias, Eça de Queirós

«Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-ás de mim depois
Sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,
Porque nunca enlaçamos as mãos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças.

E se antes do que eu levares o óbolo ao barqueiro sombrio,
Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim - à beira-rio,
Pagã triste e com flores no regaço. »

Ricardo Reis