Hoje um amigo meu muito especial faz anos.Este meu amigo proporcionou-me o meu melhor aniversário de sempre, aquele que vou recordar para sempre com muito mas mesmo muito carinho.
Foi um dia extraordinário porque o partilhei com ele.
Com ele partilhei momentos absolutamente extraordinários. Qualquer lugar era bom para uma conversa óptima, sempre em registo de diálogo, qualquer hora, qualquer cidade.
Mostrou-me que havia mais 500 razões para amar a cidade que eu já amava.
É estranho mas lembro-me do momento exacto em que o conheci, ele estava debruçado na varanda, onde mais tarde teríamos algumas das conversas mais inesquecíveis que tive. Muito contente porque tinha acabado de acabar o curso.
Quando conheço alguém e a mente fica limpa, sem pensar em nada, sei que a coisa promete. Foi o que aconteceu.
Depois disso apresentou-me a cidade dele (ou será a minha?)num registo muito íntimo e muito dele. Era descer a rua e ser alertada para um pormenor, uma perspectiva, e de repente ficar estupefacta com tanta beleza. Era contarem-me uma história e sentir-me quase uma intrusa. E a temperar tudo isso um sentimento muito portuense, quase british.
Enfim...há algo melhor que momentos? Lembro-me de sentir o vento na cara, o carro conduzido por ele-porque se fosse eu, ele morria de medo. A música a tocar no rádio ao mesmo tempo que o sol se punha e eu voava. Lembro-me dessa tarde, fantástica, da paisagem e da ponte. Lembro-me também da noite, claro. A explicar pela enésima vez que não éramos namorados, até desistir, e dizer que sim que éramos, claro. Noivos, mesmo.Lembro-me de um mágico qualquer a fazer truques a horas muito tardias. Lembro-me também daquele restaurante com vista para o que Lisboa tem de melhor com velas e fado.
Lembro-me principalmente de me dares a conhecer cada lugar teu, na tua cidade que é também a minha porque eu assim o quero.Da banda sonora ideal, escolhida por ti, claro. Dos sítios que são meus porque também são teus. Hoje apetece-me só dar-te os parabéns e agradecer-te por tantos momentos e tão bons.
«e uma asa voa...(...)esta noite eu sou dona do céu, e eu não sei quem te perdeu...»
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