É bom ver que as polémicas e a vida privada são relegadas para segundo plano, e que o que se valoriza é o génio profissional, (como devia acontecer sempre).
Em relação ao melhor e ao pior não culpemos o ser humano por trás da lenda, blame it on the music!
Por estes dias ando com muito pouca predisposição para o culto do sofrimento per si. Apetece-me mais cultivar o bem-estar e a alegria latente. Descobri que, ao contrário do que os profetas da desgraça preconizam, aprende-se muito mais assim - sobre a vida, sobre os outros e, principalmente, sobre nós mesmos.
Não me apetece mesmo nada ir à procura de problemas onde eles não existem, andar por aí a sêmea-los, ou a enfatizar os existentes.Os conflitos só servem para nos criar rugas e na maior parte dos casos as pessoas em causa não valem as calorias gastas.
Essa maravilhosa odisseia que foi a minha passagem pela O.A. parece querer prolongar-se no tempo e perseguir-me a mim e aos meus dias.
De qualquer das formas adoptei esta nova atitude que é para ficar, e Viva a Sra. Da. Nina Simone!
Passei os dias deste pseudo-fim-de-semana a fazer um dos trabalhos de grupo que mais prazer me deu fazer, arriscaria dizer, nos últimos anos (sem desprimor para os outros, claro).
Começa pela noção de grupo, uma colega nova que é muito querida e muito afável.
Mas, claro, passa muito também pelo tema.
Resolvemos falar sobre o nosso grande amor em comum: o Porto.
Fizemos um powerpoint muito catita com fotos da Invicta, curiosidades, um pequeno roteiro e música à mistura.
No final percebi a falta enorme que a minha cidade me faz e como é imperativo voltar lá em breve, em muito breve.
A próxima semana vai ser assim, em francês e com muito boa onda. Pensamentos positivos e coisas assim. Com luzes no fundo do túnel até porque afinal ele é muito mais pequeno do que aquilo que pensamos.
Porque acabamos sempre por reter as coisas boas e esquecer as más. Porque em tudo há um lado positivo e uma aprendizagem qualquer e ficamos sempre fortalecidos. Porque a permanência existe e a vantagem das nuvens carregadas é que nos trazem o arco-íris.
E aqui fica a tradução porque a letra tem o seu quê de verdadeiro.
We are our own fathers, so young yet so old.
It makes me think…you know
We are our own mothers
So young and so serious, but it’s going to change
‘cause we keep making plans for the next day
While the good times pass and leave us empty and uncertain.
We spend too much time sweating, and working hard
And for what, if we’re not even sure if we’re going to see anything tomorrow
Instead, we should live each day as if it’s our last
If you only knew
How many times we just missed the end of the world.
We come from afar
When times are hard
We say: Nothing is worse than what we’ve suffered.
Recomendaste-me isto há já algum tempo e hoje dei por mim a revê-lo. Faz-me falta um pouco de energia positiva no meio de tanta confusão-de conceitos, de momentos, de pessoas.
Nem vou recorrer à habitual ironia porque me apetece apenas curtir esta paz, este bem estar.Apetece-me sabedoria pura e verdadeira. Principalmente verdadeira.
Obrigada pela dica e por tudo.
ps:adoro o guizo!it reminds me of you lol (que emigra fatela! lol)
Resultou com o Da Vinci e com o Iluminismo. Não resulta como lema de vida. Se há alguma coisa para dizer, que se diga. Se não, que não se perca tempo nem energia.